Dos planos que eu faço



Um velho problema que no panorama atual em que se encontram as empresas e a economia dificilmente mudará de forma significativa nos próximos anos. Não que me afete, é certo, até agradeço que por enquanto não mude, não sou pessoa de me ver algum dia a fazer um doutoramento. Primeiro porque embora goste de estudar não sou uma aluna brilhante; depois porque são cerca de quatro anos de trabalho muito duros, com pouco tempo e bastantes dores de cabeça, numa fase da vida em que eu acho que não terei vontade de me esfolar mais, onde vou querer aprender com trabalho prático. 

Acho que é normal chegarmos a uma altura em que sentimos uma certa necessidade de fazer dinheiro e concretizar projetos mais altos. Eu estou sempre com projetos, sempre a incluir os "um dia" num plano temporal relativamente próximo, no seguimento que eu tenho traçado na minha cabeça. Sou até um bocadinho obcecada com isso, com os projetos, com o que vou fazer amanhã, no dia seguinte e em todos os dias da próxima semana. Os planos e uma certa organização, mesmo nos tempos livres, são precisos. Preciso de incluir tudo e todos de quem gosto e quando falha fico triste e desamparada, é coisa bem doentia. E nos planos para daqui a dois ou três anos estão coisas bem diferentes de um doutoramento, estão voos altos, mais altos, para mim, do que um doutoramento. 

Os planos para esta noite também estão feitos, modestos mas alargados. Como diz Martin Luther King «Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização»
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