Perdas, tecnologias e eu OU Um post fútil mas não me importo

Estão a ver aquelas pessoas assustadoramente distraídas que perdem ou se esquecem de tudo? Eu sou pior do que isso. Ou já fui, vá. Lá vãos os tempos em que me esquecia da mochila numa qualquer parte da escola. Toalhas, toucas, relógios, chinelos e casacos são coisas que fui distribuindo ao longo dos anos por onde passava. (Lado positivo da coisa, nunca perdi chaves e corri o risco de me assaltarem a casa ou o carro por culpa própria!) Mas há que crescer, coisa bem chata que implica responsabilidade, e que me obrigou a ser um bocadinho mais atenta. Já perco muito menos coisas (ponham muitas nisso!), porque cheguei a uma altura em que teve mesmo de ser e porque o meu amor ao dinheiro aumentou e o proporcionou. 
Claro que carteiras e telemóveis estão na panóplia de objetos perdidos. A carteira, particularmente, foi sempre perdida e desaparecida em alturas com dinheiro; as restantes, em que apareceu junto a mim milagrosamente, não tinha mais de 4 ou 5 euros. Já com os telemóveis a história é outra. O raio do bicho tem como função manter-me contactável, certo? Logo, anda (quase) sempre por perto, na mão, no bolso, na mesa do café, etc. e quando há várias tarefas para fazer ao mesmo tempo o telemóvel está, obrigatoriamente, no meio da confusão. Como tal, se não fica na mesa do café, é pousado algures e fica por ali, até que algum tempo mais tarde me lembro e zás, foi-se! 
Já perdi a conta aos telemóveis que perdi. Nunca tive um telemóvel que não caísse em média uma vez por dia. Mas cruzando isto com o facto de gostar de tecnologia e gostar muito da ideia de comprar um iPhone, ou outro telemóvel que me permitisse enchê-lo de aplicações e ter internet por todo o lado, a coisa incompatibiliza-se. Como decidi que, pelo menos até ser financeiramente independente, não gasto mais do que 60 ou 70 euros em telemóveis, tive outra ideia. Um tablet ou um iPad. UM IPAD. UM IPAD MINI FOFINHO! É isso, mesmo. 
O meu computador manifesta que se quero que dure, tem de ficar, tanto quanto possível, pousadinho, sem grandes passeios e de memória pouco ocupada. Diz que já viajou muito e que o seguro de vida está prestes a terminar. Com um iPad mini, que cabe em todo o lado e serve para (quase) tudo o que preciso no dia a dia, tenho o problema resolvido. Resta-me esclarecer algumas dúvidas quanto ao meu futuro bichinho, mas a capa já está a caminho!


Próximo post:
« Próximo post
Post anterior:
Post anterior »
0 Comentários fofinhos