Relatos de uma adulta com varicela #1

Na passada quarta-feira, na aula de Robótica tive comichão e cocei a cabeça. Ora, podia não ser nada, podia ter só uma comichão passageira daquelas que coçamos e lá vão à vidinha delas, mas não foi bem assim. Voltei a coçar, estranhei e encontrei uma bolhinha no lugar da comichão. Não a conseguia ver, não sabia se tinha ar de pêlo encravado ou de mordida de inseto. Não mexi. Pedi que vissem e todos diziam que tinha ar de pêlo encravado. Pronto, deixemos que isso há-de passar. Entretanto fiquei com gripe, um tanto de febre, dores de garganta e corpo mole e fraco. Juntando a isto, desenganem-se relativamente à borbulha, não passou. Tanto não passou como ficou gigante. Ainda assim, parecia apenas um pêlo encravado com inflamação. Pus betadine para que secasse e pedi a uma amiga (quase) médica que visse. Achou estranho, disse para vigiar, tomar anti-inflamatório e continuar com betadine. Hoje, sábado, estou praticamente boa da gripe e a borbulha ligeiramente menor, bom sinal!

Ou então não!!

É como o que dizem quanto às pessoas que estão prestes a morrer. Melhora enganadora! Estava eu a preparar-me para sair de casa quando encontro mais duas borbulhas na cabeça e umas quantas gigantes no peito e nos braços. Lá fui eu direta ao médico que me confirma a suspeita: varicela!

E assim estou, com borbulhas novas a cada 5 minutos, aos 22 anos. Neste momento estou mais ou menos assim:


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