Sabedoria popular

Aquela coisa que se diz acerca da vida, aquela que contempla que só damos valor aos altos da vida se tivermos baixos, estão a ver? Olhem, pessoas, eu não concordo muito com isso, sou pessoa otimista, fortemente positiva, mas hoje dou o braço a torcer. A sabedoria popular é do caraças!
Passo a explicar, de Outubro de 2012 a Outubro de 2013 a minha vida foi uma roda viva de coisas boas, muitas conquistas e milagres até. Tudo foi correndo pelo melhor, tudo o que eu queria conseguia. E davam-me os parabéns pelo meu trabalho. Eu ficava feliz e orgulhosa, mas ia dizendo que não fiz assim tanto. Sabem que mais? Eu é que tinha razão. Era tudo como se caísse do céu à mínima dedicação, agora é que vejo, comparando com o que eu trabalho.
De Outubro de 2013 para cá, a coisa não está pelo mesmo caminho. Ai, não que não está. Ando com uma propensão ao azar que nossa senhora! Nem vou enumerar, mas posso dizer que particularmente desde o dia 1 de Dezembro são umas coisas atrás das outras. Devo estar a pagar por tudo o que recebi a mais. No final de contas, deve ser tudo como na Segurança Social... de vez em quando pagam a mais, ora o abono, ora a baixa. Contas às quais nem temos muito bem acesso de tal o amaranhado e, no final das contas erraram os cálculos e a cartinha para a devolução vem ter a casa. O caso é que estas coisas da vida a sério não trazem aviso prévio e eu sinto-me a cair do topo da montanha.
Não, não estou no chão. Não estou não porque sei que a coisa pode sempre piorar. Sou otimista mas consciente. Quero sonhar, quero muito, mas andam-me a cortar as asinhas dos pés. Felizmente, ainda não foram todas à vida, ainda estão aqui que amanhã é outro príncipio. É o momento para poder reverter qualquer coisinha e a altura para o Sim ou o Não derradeiro. Na pior das hipóteses, a vida resolve-se sozinha. É sempre assim, não é?  
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