Ter ou não horários, eis a questão

Estive a organizar a minha agenda para o resto desta semana. Ainda estou chocada. Percebi que tenho de encontrar uma rotina e não sei por onde começar.
Já (re)começou tudo. As línguas, as explicações, o curso de massagem e as mil coisinhas que vão surgindo. Ainda tento encaixar o ginásio e tenho de arranjar 40 horas semanais para a tese - que é prioritária. Tinha feito contas e era possível. Era tudo possível. Até porque algumas das coisas em que estava envolvida antes, deixaram de constar na minha agenda. Mas agora já não é. Já não é possível ir três vezes ao ginásio e as 40 horas são tão contadinhas!

Por muito que não gostemos de rotina, ela tem de existir. Eu não gosto muito de rotina e agora, que não tenho horários, estou quase a implorar por ela. Não ter horários é saber gerir o tempo quando nada obriga a fixar-me num lugar a fazer o que tem de ser feito. É saber cumprir prazos e saber procurar pessoas quando a solidão invade um bocadinho. É organizar a agenda e não haver nada que a demova. E isto é tão difícil!

Por outro lado, não ter (quase) horários vai permitir-me viajar mais um bocadinho. Poupar o tempo dos transportes. Trabalhar até tarde e compensar o sono de manhã. E vai ensinar-me a não ter horários.


Já agora, reparem nas estatísticas sobre os prós e os contras disto de não ter horários, para os americanos:

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