Uma semana daquelas!

Uma semana não é pouco tempo. Muito mais tempo é quando a coisa toca as emoções.
Há uma semana fiz este post. Tinha-me saltado a tampa quanto à atitude praxista do meu orientador. Não sabia as consequências que viriam daí.
Depois o meu computador meio que avariou. Tive medo de ter perdido o trabalho da última semana. O fim de semana foi duro. Tinha uma monografia para escrever e o rendimento foi pouco. Os resultados foram maus e domingo foi mesmo o pico do mau. Segunda podia ser tudo ou nada. E foi tudo. Para bom.
As consequências da minha atitude de sexta foram construtivas. Muito construtivas. Até a avaria do computador o foi! Geralmente quando falamos em vez de o guardarmos, desde que pensado, os resultados são bons. São construtivos. O problema está sempre em sair da zona de conforto e enfrentar. Depois disto fiquei tranquila e não imaginei que o dia pudesse melhorar mais. Mas pôde:


Eu fazia anos no dia seguinte. Mas não dou importância ao aniversário. Não é propriamente agradável saber que envelhecemos tão rápido, ou mesmo constatar que esta vidinha não dará para tudo o que sonhamos. Também não acho os presentes imprescindíveis e só ainda comemoro o aniversário porque os outros se lembram dele. E disso eu gosto. Gosto de pretextos para falar com os amigos com quem não tenho oportunidade de estar muitas vezes. Gosto de trocar duas ou três palavras com aqueles que algures conheci. A isso dou valor e provavelmente por isso nunca deixarei de comemorar o meu aniversário. Sim, um jantar de aniversário também seria uma boa forma de juntar pessoas e conversar com elas. Mas a dificuldade de um jantar desses está em dar atenção a pessoas de lugares, interesses e estilos diferentes. Ou seja, deixa de fazer sentido. E é essa a razão de eu não fazer um desses desde os meus 17 anos.

Mas na segunda foi diferente. Na segunda juntaram-se 30 pessoas sem eu desconfiar minimamente e às 22h30 fizeram com que eu fosse até junto deles, mesmo que a amaldiçoar o mundo por não me deixar trabalhar. Eu fui. Entrei e vi-os a todos. Numa sala com balões, com bolos e muitos sorrisos. Estavam lá grande parte das pessoas que eu mais prezo. Estavam lá grande parte daquelas pessoas a quem eu reconheço defeitos e feitios e que ainda assim gosto muito. 

Foi a maior e melhor surpresa que eu já tive. Sem sombra de dúvida. E foi tão bom que eu demorei a até ter a certeza que tinha acontecido. Senti-me com uma espécie de ressaca daquela quantidade de coisas boas, com os bocadinhos de conversa que consegui travar com cada um.


Agora tenho pelos menos 10 cafés em dívida, a pôr em dia em Janeiro. (Que coisa chata, eu nem gosto nada!) 
A ressaca ainda não se foi toda emboras porque hoje já dei por mim a sorrir sozinha por pensar na festa. Um obrigada gigante a quem organizou, a quem teve a ideia e a quem esteve ou queria ter estado! Os 23 anos serão bons, aposto!

Quanto à tese... bem, uma das ideias destas 30 grandes pessoas era mesmo darem-me força para que eu não desanimasse com a tese. E não é que conseguiram? Eu hoje já acho que vai ser possível. Já não estou para aqui a amaldiçoar o mundo e o trabalho tem rendido.

OBRIGADA!
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