O balanço: 2014

A primeira hora do ano foi marcada por um acidente de carro. Os planos para a noite foram aí por água abaixo e o início do ano deixou um ligeiro sabor amargo, como se a situação em contraste com as roupas bonitas fossem uma promessa de ano novo agridoce. 
O ano foi agridoce. Do doce eu tratei: fiz um bolo que pesava 7kg, fiz mais bolachas e sobremesas do que em toda a minha vida anterior, experimentei muitas receitas novas e comi dezenas de fatias do bolo de chocolate do Recantus. No doce não literal, incluo as férias - a Dublin e a trip de Comboio que passou a fronteira com Espanha - os pequenos e preciosos momentos com os amigos e a melhor festa de anos de sempre.
Foi o ano em que pus ferrinhos irritantes nos dentes, deixei de dar catequese, fiz uma peça de teatro - sem dúvida o trabalho do ano que mais prazer me deu -, deixei o grupo de jovens e vi quem fez parte do meu primeiro ano da faculdade a terminar o curso. Mas também foi o ano em que comecei a aprender alemão, comecei um novo curso de massagem voltei ao ginásio e passei mais horas na viagem medieval do que a dormir.
As decisões foram todas acertadas e as atitudes foram-no em grande parte. As coisas boas compensaram quase todas as más, mas as más, essas nunca ficam totalmente atenuadas. Foi o ano em que eu tive a certeza que o gostar muito do que se aprende na faculdade não é sinónimo de gostar de o fazer para sempre. Neste ponto o ano foi muito duro. Trouxe certezas que deviam ter surgido anos antes. Trouxe vontade de desistir. Essa é a pior vontade de todas. A minha sorte foi mesmo a minha festa surpresa, a energia positiva e o monte de chocolates em que a festa resultou - foi uma espécie de angariação de fundos de chocolate e eu ainda não os comi todos!! 
O último mês foi acompanhado por má sorte, mas por energia positiva, o trabalho foi concluído e as últimas duas semanas chamaram-se férias. Há 6 anos que não sabia o que isto era. As baterias foram recarregadas e 2015 promete ser um ano muito melhor!


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