Sobre isto do equilíbrio

Não conhecia o blogue da Ella. Mas a notícia do Público que li logo pela manhã foi bastante inspiradora, principalmente quando refere esta frase da Ella: "Julgo que tem tudo a ver com o facto de equilibrarmos o nosso corpo".


Do blogue da Ella

A Ella tem um problema de saúde que descontrola o sistema nervoso autónomo. Uma síndrome de taquicardia postural. Uma daquelas doenças a que dão o nome pelos sintomas, não pela causa, já que é desconhecida. Os sintomas eram desmaios, uma necessidade extrema de descanso, dormia 16 horas, entre outros sintomas anormais como dores crónicas. Os médicos davam-lhe medicação, daquela que corrói, daquela que mascara a dor enquanto destrói tudo o resto, lentamente. E a Ella não gostava disso, não se sentia ela própria, chegara mesmo a perder a auto-estima. A Ella era também modelo e perdeu a auto-estima e a confiança.

Felizmente a internet é um mundo e através dele a Ella encontrou uma inspiração. Alguém que, por um cancro, mudara o seu estilo alimentar. E por aí, certamente aliado a outros fatores e mudanças, foi encontrando o seu equilíbrio, o bem-estar para o seu corpo.

Isto do equilíbrio não tem nada de esotérico. É tão simples como sermos um sistema complexo que não vem com manual de instruções. À nascença não trazemos um livrinho onde diz para o que o nosso corpo foi feito e está preparado. Como isso não existe, aliado a este afamado mundo moderno abusamos dos extremos: de coand so on. Nós somos um sistema e como qualquer outro precisa de equilíbrio para funcionar bem durante muitos e bons anos, de equilíbrio com ele próprio e com o ambiente que o rodeia.
mida para a qual não estamos preparados, de stress que altera o que somos, de poluição, de posturas para as quais não evoluímos

Repito, nada de esotérico. É como uma máquina fotográfica à prova de água; funciona muito bem ainda que dentro de água, mas só até uma determinada pressão. No caso de irmos muito profundamente dentro de água, a pressão limite é ultrapassada e... caput! A diferença é que o sistema ser-vivo tem a vantagem tremenda de fazer manutenção, auto-reparar-se. E, demasiadas vezes, abusamos dela!

A Ella tinha 19 anos quando teve os primeiros sintomas. Teve uma queda grande mas não se prendeu a isso. Transformou-se. Adaptou-se. E é uma grande inspiração para uma boa semana de trabalho.
Próximo post:
« Próximo post
Post anterior:
Post anterior »
0 Comentários fofinhos