Bye bye açúcar!

Adeus às natas, às queijadas, aos cupcakes com queijo e aos Schocoschnee!

Dizem que parar de comer açúcar refinado rejuvenesce, melhora a pele e transforma todo um organismo. No fundo, da mesma forma que o açúcar nos foi impingido pela indústria alimentar, as dietas radicais e transformistas são vendidas por pessoas que vivem da atividade física e pela indústria farmacêutica. Não que não concorde que o açúcar tem malefícios. Comi alguns quilos de chocolate, literalmente, nos últimos 6 meses da minha tese e conheço-os bem.

Chamem-lhe dieta ou reeducação alimentar - que o termo está na moda, mas se já me andava a esforçar por melhorar os meus hábitos alimentares (o peixe - douradinhos e essas coisas - e as massas são os poucos alimentos processados que ainda comemos), os dois pacotes de amêndoas roxas que enfardei como desculpa para tudo o que tinha para fazer e o estado inflamatório em que se encontra o meu sistema digestivo depois disso, achei por bem ser mais radical nas intenções.

Deixei de comer doces e adicionar açúcar no que quer que seja há 3 dias. A ideia, numa primeira fase, é prolongar isto por 20 dias seguidos. Ai, senhores, 20 dias. Nos últimos dois dias senti muita falta de chocolate, com direito a alguma ressaca e tudo. Suores, sensação de tontura, mãos a tremer e frequência cardíaca mais rápida. O que, mesmo sendo apenas por 5 ou 10 minutos, demonstra o quanto existe vício e é assustador. A motivação é a bola de Berlim quentinha da Aipal e a bolacha americana que vou comer quando chegar a Portugal. O enfardamento vai ser tal que ganharei novamente motivação para uma nova desintoxicação e, esperemos, mais prolongada.

Ficam as mudanças:
1. Acabou-se a pastelaria: valem situações de força maior como pedidos especiais e festas, mas nem as farófias com os restos das claras existirão;
2. Acabou-se o açúcar adicionado: já me habituei ao leite simples (acho que por cá o leite magro é mais saboroso), bebo café sem açúcar, os batidos levam fruta que têm o seu próprio açúcar e os cereais de chocolate de pequeno almoço serão eliminados, quando terminar a caixa que cá habita;
3. Vou ver se gosto de gelatina sem açúcar;
4. Vou fazer experiências com barritas de cereais e se tudo correr bem também deixarei de as comprar;
5. Adeus chocolate!

E as razões:
1. Não quero ser diabética. Se há coisa que me dá gosto fazer é a pastelaria e seria muito triste um dia ter de limitar os doces que faço.
2. Vício. É óbvio que o vício estava instalado em mim (e na maioria da população, já que quase todos os produtos que compramos levam açúcar). Um vício é sempre um caminho para excessos e, embora não queira parar de comer doces, preciso de transformar este vício num prazer saudável.
3. Por gostar de doces. Como explicado nos pontos anteriores... gostar de doces mas não ser viciada neles.
4. O organismo não gosta dele. O nosso organismo tem tanto prazer com açúcar por uma questão de sobrevivência: energia rápida. Mas precisamente por desencadear mecanismos de sobrevivência, desregula tudo o resto.
5. Porque me sinto melhor sem ele!

Força de vontade, são 20 dias.


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1 Comentários fofinhos
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Siga Sara, motivação sempre em cima. Olha estas receitas de doces sem açúcar:
http://www.nit.pt/article/04-01-2016-receitas-4-snacks-incriveis-e-sem-acucar-para-fazer-em-casa
Abreijos aí para as aústrias xd
Ass: Labas

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