Sorte? É ser mulher (em Portugal)

Ser mulher é ser sortuda. É ter o direito de pedir mimo muitas vezes só por apetite, é ter o privilégio de ter seres a crescerem dentro de nós, é ser capaz de gerir um monte de coisas ao mesmo tempo. Ser mulher é diferente de ser homem. Isso é bom e não nos podemos nunca esquecer disso.

Mas e se ser mulher também significar ser medo? Tê-lo entranhado à nascença e, sem sorte, não passar dela. Se significar não ter liberdade, não ter opinião, não ter direitos? E se ser mulher for compactuar com leis da sociedade que tornam os homens nossos donos e senhores?


Na Índia, por exemplo, ser mulher é ter azar


E EM PORTUGAL?

Em comparação, com casos como a Índia ou como a China, é ter muita sorte. Mas também é verdade que em Portugal, e na Europa em geral, ainda não são todas as mulheres que sentem este lado tão positivo de ser mulher. Esta sorte de viver as coisas de uma forma muito mais especial do que os homens, muito mais particular, muito mais fantástica. Ainda há uma superioridade de alguns homens, ainda há prepotência sobre as mulheres. Ainda há infinitos casos de maus tratos (que também acontecem aos homens), despedimentos por gravidez, acesso mais difícil a cargos de chefia. Isso também é ter azar. Isso faz com que se questione gostar de ser mulher. Quando ser mulher ou homem não devia ser sequer questão, da mesma forma que gostar mais de azul do que de roxo também não.

É por todos os casos que ainda fogem à regra que ainda é importante falar sobre este tema.


FALAR, FALAR, FALAR. E FAZER?

Tanto nas notícias que vemos todos os dias, como nas pesquisas que vou fazendo e nas conversas que vou tendo, há sempre um denominador comum: falamos mais sobre o que se passa do que sobre estratégias para resolver o que está errado. No entanto, em todas as situações que têm sido abordadas há imenso a ser feito e imenso a ser conseguido, em Portugal e no resto do mundo.

A Índia tem sido alvo dos média e cada vez há maior sensibilização, nomeadamente através das crianças que serão os adultos do futuro. Li uma notícia em que um menino começou por dizer que quando crescesse também bateria nas mulheres, para que elas aprendessem alguma coisa, e terminou confuso, compreendendo o sentido de injustiça. No Japão, as princesas já não são obrigadas a usar o tradicional quimono. E em Portugal, por sua vez, a APAV tem levado a cabo inúmeras campanhas de sensibilização e aberto inúmeros processos de apoio a vítimas, que são mais todos os anos (para o bem e para o mal). No últimos anos, a Associação Capazes também tem dado que falar. Foi fundada por figuras públicas e tem trabalhado fortemente pela valorização da mulher e pelo realce da sua figura contemporânea - a mulher multi-funções.

É neste mundo, onde se trabalha para que os problemas sociais sejam combatidos, que eu gosto de morar. 


UMA CONVERSA SOBRE DESCRIMINAÇÃO DE GÉNERO

Fizemos uma brincadeira. A qualidade não é a melhor e deteto um sem número de erros, mas acho que é giro por ser diferente. Falamos sobre Portugal e sobre o que medidas podemos tomar com as pessoas que no são mais próximas. (Os mirtilos são uma brincadeira que será explicada dentro de algumas semanas. Nos próximos vídeos talvez ganhem alguma vida, mas houve demasiados contratempos com este vídeo para tal)






SABER MAIS E AJUDAR

Metas da ONU para um desenvolvimento sustentável - AQUI
Ajudar e conhecer a APAV - AQUI
Saber mais sobre igualdade de género em diferentes países - AQUI

E mais? Falem das #sustainingdevelopmentgoals aos vossos amigos e tentemos que Portugal as conheça antes de 2030.


Sorte? É ser mulher e ter nascido em Portugal.


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