A desilusão amorosa

Toda a gente tem desilusões na vida. Mais, toda a gente devia ter uma desilusão amorosa alguma vez na vida. Para quem nunca as teve, não imaginam o jeito que isso tinha dado! Ou pelo menos no ponto de vista de uma mulher normal. No caso de uma boazona, linda de morrer a coisa pode não se aplicar.
Passo a explicar: um mulherão tem maior tendência a não se apaixonar loucamente e a desiludir-se de seguida, já que se está mal, sabe que tem muito por onde mudar e escolher. Se ainda assim a desilusão é grande, sempre ouvi dizer que não há nada melhor que um amor novo para esquecer o antigo. 
Já no caso de uma miúda que não salta à vista de tudo o que é homem, a coisa é mais crítica. Primeiro, essa não troca de namorado como quem troca de roupa. Depois quando finalmente constrói alguma coisa a sério, a última coisa que quer é perdê-la. Aí desilude-se, muito. A coisa leva tempo, muito tempo a compôr-se, mas é possível. É mesmo.  
Minhas amigas, nós não somos menos que eles. Eles parecem os maiores durões, parece que o fim não os afeta ponta. Isso é mentira. Se acabou, houve motivos, que não interessam agora ao texto, eles também ficam mal ao verem recordações, ao verem que as rotinas têm de mudar. Mesmo assim, eles estão ali fortes e viçosos à nossa frente. Resta-nos fazer o mesmo. 
Eu conheço muitas Marias Madalenas que acham viável o sacrifício pelo amor não correspondido anos a fio. Eu sei que falar é fácil e encontrar motivação para mudar é uma cena do caraças. Mas é possível e se é possível, é para se fazer!
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