Perde-se o pormenor


Pela perda de romantismo e pormenor, apaixonei-me por uma máquina fotográfica descartável que comprei por um acaso. Pelo acaso de me esquecer da bateria da máquina fotográfica digital. Apaixonei-me, e de tão preciosas são aquelas 27 fotografias, já fotografaram uns 3 ou 4 sítios e ainda não se esgotaram. Eu estou tão ansiosa por saber como estão as minhas fotografias, mas sou incapaz de as desperdiçar, fotografar à toa, só porque sim, sem a certeza que quero muito guardar aquela imagem. 
E esta paixão por um objeto tão fora de moda relembrou-me a minha curiosidade pela lomografia. Decidi assim, finalmente, comprar e oferecer (oferecer uma coisa que também será minha tem vantagens) uma Lomo. Uma Holga. Se tudo correr bem eu vou ter oferecer uma Holga. E talvez não vos diga muito, mas isto faz-me feliz. Faz-me mesmo. A felicidade de recuperar o romantismo de outros tempos, e guardar os pormenores de uma fotografia palpável, sem edição, uma fotografia captada assim mesmo. Nem me importo se as fotografias serão espetaculares ou não. Só importa que vou ter oferecer uma Holga, uma Lomo, que foi inventada para gravar momentos facilmente, sem pensar muito, e guardar as fotografias palpáveis que vou tirar com ela, as imagens intocáveis. 
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