Afinal as minhas noites não são todas felizes

Tive a primeira insónia da minha vida. Já tive noites mal dormidas, claro, mas nunca tinha estado até de manhã sem dormir, como se o meu corpo não quisesse estar ali. Tentei de tudo. Filmes, leitura e jogos, respiração calma, pensamentos bonitos e positivos, coisas e pessoas de quem gosto e nada, rigorosamente nada me dava sono ou relaxava.
Às tantas, 5 e tal da manhã, uma amiga liga-me. Quando atendi e tentei ligar de volta, o telefone estava desligado. Esta foi a pior parte. No meio da escuridão, das horas a fio ali, numa tentativa frustrada, nada de bom ou certo me passava pela cabeça. Ela voltou a ter o telefone ligado mas não me atendia. Para mim tinha sido raptada ou violada. Tinha todo um cenário de terror a minha cabeça. Estava a entrar em pânico, a fazer planos do que ia fazer se não desse notícias. Mas deu. E a minha insanidade ensonada lá relaxou um bocadinho e continuou sem dormir. 
Decidi sair de casa 2 horas mais tarde porque finalmente adormeci de manhã. So que não, tive de acordar para receber uma encomenda, depois o telefone tocou, voltou a tocar, mais uma vez. À terceira decidi tratar de sair de casa. 
Eu tenho um fim de semana longo pela frente. Um exame na segunda e outro na terça. Hoje só tenho sono e articulações inflamadas a contrariarem o estudo. Só peço que logo seja como de costume. Chegar à cama e aterrar até de manhã. Estarei a envelhecer e a preocupar-me demasiado com as coisas ou é mesmo só insanidade e necessidade de um psicólogo? 
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