Os momentos mais importantes por que passamos, os bons, que nos permitem andar em frente com passos largos, envolvem sempre uma fase de transição, uma espera, grande ou pequena, mas uma espera por um sim ou por um não. E têm tanto de bom como de angustiante. É terrível esperar por uma resposta, um telefonema, um email. Os dias passam mais devagar e as emoções dão cambalhotas entre o otimismo e o lado mais negro da nossa mente. «É, tem de ser. Mas também pode não ser. E se não for, o que fazer com as expectativas? E se houver alguém melhor, alguém que me passe à frente por uma razão qualquer? E se, e se, E SE???». Por outro lado, quando a resposta é boa, é um peso que sai de cima tão rápido como a felicidade que nos invade. É um alívio, um sorriso. São florzinhas e primavera!
Estou à espera de várias respostas, à espera de vários inícios e de desfechos (espero!) felizes. Mas há uma resposta que eu gostava tanto que foi um SIM, uma que me permitiria aprender tanto e que, quem sabe, me poderia acompanhar nos próximos anos. Já recebi uma resposta que pensei que fosse a final. Mas não foi. Pior, serviu, mais ainda, para aumentar a expectativa, o querer tanto tanto tanto que atualizo o email de 5 em 5 minutos quando a resposta só deve chegar segunda ou terça. Aiii!
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