Isto do tempo é cá uma incógnita!

Houve o tempo em que o tempo não passava, os dias não tinham fim e algumas vezes não lhes via o fim. Era o tempo em que os dias duravam e duravam, os anos e os conflitos interiores (e exteriores) não resolviam, os amigos eram um número sem conta, sem falar, então, do tempo que nos podiam levar. 
Depois houve o tempo em que os dias eram tão preenchidos, tão carregadinhos de atividades que o sono não cabia. Foi o tempo em que a vida se começava (e tinha) de se resolver, as festas eram uma festa, os primeiros comboios da manhã eram a volta a casa e os amigos continuavam a ter muito tempo.
Agora, diacho do agora! É o tempo em que o tempo não tem tempo. É o tempo em que as ativdades já não são assim tantas, mas onde os dias não têm espaço, não há lugar para os amigos todos. Nem para as fotografias que há por tirar, os lugares por conhecer, as ideias por concretizar, os bolos por experimentar e os jardins por respirar. 
Isto das prioridades, do ser crescido, das responsabilidades dá cabo de nós, não dá?



Próximo post:
« Próximo post
Post anterior:
Post anterior »
0 Comentários fofinhos