À morte do cérebro de gorda!

As férias também têm sido tempo de voltar ao exercício. Por uma questão de saúde e de forma. No entanto, é certo e sabido que o exercício por si só não faz milagres, e alguém que faz exercício quer sempre resultados. Quais quer que eles sejam. No entanto eu tenho um cérebro de gorda. Gosto muito de doces! Gosto MUITO de chocolate. A minha tarefa está, assim, muito dificultada.

Comecei o desafio ontem. Comecei por uma tarefa básica. Caminhada a passo rápido e alongamentos para aquecer. Até aqui correu tudo muito bem. Ou assim-assim. A minha flexibilidade está mísera. Depois vieram os exercícios musculares. Aí é que a porca torceu o rabo. Encontrei um circuito de exercícios de meia-hora. Em que cada minuto de exercício tinha direito a 20 segundos de descanso. O circuito era simples. Com exercícios que faziam variar o esforço muscular e o esforço cardio-respiratório. Não sei qual deles o pior! Os agachamentos até funcionaram. Umas tonturas no entretanto, mas nada que a persistência não combatesse. Depois chegou a altura dos saltos. Posição de prancha e saltos de um lado para o outro. Ahaha! Esqueçam. Não funcionou, de todo. Estava prestes a vomitar as tripas ou a desmaiar de tão k.o. que fiquei ao primeiro minuto. As repetições seguiram-se com saltos na vertical, o que me permitiu continuar viva. Os seguintes exercícios também sofreram adaptações e deixaram-me a querer que no dia seguinte não teria dores, de tão softs que os fui tornando. Claro que isso não aconteceu. Por muito fácil que tenha sido o circuito, a minha forma física está péssima e deixou-me as pernas e os braços com dorezinhas. 

Eu gosto destas dores. Já gostei mais. Já me senti mais concretizada quando, depois do exercício, tinha dores que sinalizavam que tinha trabalhado os músculos. Mas gosto. Por muito que esteja em baixa-forma, estou finalmente a fazer alguma coisa por isso. 

Hoje foi dia de me focar nos abdominais. Pensei numa sequência e só não funcionaram as pernas a 90 graus baixarem até ao chão. Assumo que neste caso o limite foi principalmente psicológico. Nunca achei este exercício de caras e sempre o fiz até ao limite. O que me mostra que além da flacidez e da pouca resistência, já não tenho o mesmo espírito de sacrifício. 

Depois, quanto à alimentação, o dia de ontem correu às mil maravilhas. O de hoje já foi uma desgraça. Entre chocolate e o facto de hoje ser sexta, não tenho as melhores previsões!


É uma tarefa difícil, esta, a que me proponho. Tenho um espírito de sacrifício, uma forma e uma resistência por recuperar, e um cérebro de gorda por matar. Desejem-me sorte!

E por aí, há quanto tempo não vão uns abdominais? :) 

  
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