Conclusões da mesa do café

Daqui a nada quase todos os meus amigos próximos são mestres. E isso quer dizer que daqui a nada:
- a maioria vai ter trabalho, mas vai ser paga abaixo das qualificações, uma vez que se trata de um primeiro emprego;
- desta maioria apenas alguns, muito poucos, dois anos depois de começar a trabalhar vai ter um ordenado superior ao inicial; 
- outros vão continuar a estudar, ganhar mediocramente, ou não conseguir dinheiro de todo;
- outros, ainda, vão estar no desemprego e/ou trabalhar em coisas diferentes, muito diferentes das que gostavam/estudaram.

Conclusões: todas as vezes que vou ao supermercado, reconheço alguém com quem estudei; ser mestre não tem correlação com uma casa, filhos, fado, anel e lua de mel em França. 
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2 Comentários fofinhos
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É verdade sim... mas eu também acho que "estamos" sempre a querer um diploma e ponto. Sem ligar a outras competências, qualidade do curso, saídas profissionais... Não podemos ser só doutores e engenheiros e por muito mal que estejamos (e por muita gente boa que sofra de injustiças) também me parece que vejo demasiadas pessoas a pensar "Curso" = "Emprego". E não é (nem faz sentido ser!)

5 anos depois de acabar o curso (e muitos demasiado longe), posso pelo menos dizer que todos os "meus" se safaram (e até estão mais ou menos bem). Por isso talvez seja um bocadinho melhor do que imaginas!

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Eu concordo. Aliás defendo que deveriam ser criadas melhores soluções para mudar a mentalidade do 'devemos ser todos doutores'.

De qualquer forma, gosto do espírito e espero que seja melhor do que imagino. :D

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