Nuncas e maldições

Há quase dois anos entrei no INEB pela primeira vez. Era uma visita de estudo com a professora de biomateriais. A professora era uma fofinha. Extremamente normal, comparada com os seres da espécie dela. Era, no entanto, viciada em café e tinha umas olheiras fundas e escuras. Traços muito comuns entre estes seres.
No final, perguntou o que tínhamos achado e surpreendeu-se comigo, por "NUNCA" querer trabalhar num sítio daqueles ou ser como aquelas pessoas. Expliquei-lhe até que não havia nada contra aquelas pessoas, que é de mim não me imaginar a trabalhar num lugar aberto 24h por dia, onde é normal ir lá a qualquer hora, e tornar-me obsessiva ao ponto de não querer que os alunos vejam umas células, já que o projeto é meu. Ela riu-se. Disse-me que sempre disse, por exemplo, que NUNCA faria doutoramento, que não era para ela.
Engraçado, engraçado é que as minhas próximas segundas de manhã vão ser lá, ainda que num contexto diferente, a trabalhar. É isto, nunca dizer nunca!
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