Quaaaaaseeee

26 dias. 27 dias. 33 dias. 64 dias. Para entregar a tese. Para fazer o último  exame. Para fazer o exame de massagem. Para ser mestre com tudo e mais alguma coisa entregue.

Há mais de um ano que o meu maior desejo era chegar a este countdown. Não há pedacinho de mim que não queira terminar de uma vez por todas esta luta inglória. Este esforço sem motivação. Sem gosto. Eu já pus em causa ficar pelo caminho. Já pensei muito sobre isso e já dramatizei com isso. Acho que a última vez que o fiz de forma muito agressiva, quando me resignei, foi no ano novo. No ano novo brindei ao dia 31 de julho, dia que foi antecipado 39 dias a favor das minhas preces. Brindei muitas vezes, demasiadas vezes até. Hoje vejo o fim. Vejo mesmo. Finalmente. Na sexta tenho a tese escrita a 90%, tenho resultados significantes, tenho conhecimento suficiente para a defender e ter at least 16, a minha única ambição. 

Está a ser a maior superação a que alguma vez me submeti. É o maior desafio a que alguma vez imaginei estar exposta. Não pela dificuldade. A dificuldade é sempre subjetiva. Mas porque eu gosto de tantas coisas diferentes. Já fiz e encontrei motivação em tantas coisas diferentes. Teve de me sair na rifa (como quem diz, tive de me meter por caminhos de) uma coisa que eu sei que não gosto desde que me conheço.

Depois vou ser uma pessoa parcialmente disponível. Com tempo para mim. Para fazer o que me apetece e pôr em dia muitos cafés. Mas só parcialmente. Depois deste countdown, há férias sem computadores e telemóvel e antes de me atirar de cabeça para longe, consigo contar pelo menos 5 ideias e projetos que poderão funcionar para me fazerem feliz! Ui, ui, nem é bom pensar!
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