Niguém reparava mas ele estava ali. Tornava-me mais confiante e fazia-me sentir mais completa. Vi-o e foi amor à primeira vista, no verão passado, em Salamanca. No mesmo lugar em que perdi um cartão de memória cheiinho de fotografias (tenho vontade de chorar só de me lembrar). Acho que foi uma espécia de compensação, um desgosto por uma paixão. Quase há um ano, sem o perder de vista. Nos momentos de stress, de falta de inspiração para a escrita, tocava-lhe em jeito de tique nervoso. Até hoje. Tudo isto até hoje, até ao momento em que pus a mão na orelha direita, em jeito de tique nervoso, senti um vazio enorme, esse vazio percorreu-me toda (sem exagero) e constatei, tinha mesmo perdido um brinco. Um dos meus favoritos.
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1 Comentários fofinhos
Nice blog. Thanks for posting.
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