Um parque de Campismo para descansar, uma descida de rio desafiante, comida saborosa no campismo e o melhor pôr-do-sol!
Conhecemos o concelho de Melgaço com uma diferença de temperatura de mais de de 10ºC entre duas freguesias vizinhas. No parque de campismo de Lamas de Mouro, a primeira noite não foi muito agradável. Foi realmente fria, menos de 10ºC certamente. Dormir numa tenda em pleno verão, ainda que se leve a casa às costas, não é muito agradável sem se prever um briol daqueles. O que acontecia é que estávamos num vale, num lugar onde o sol incidia durante pouco tempo durante o dia. Além disso, o parque tem muitas árvores, muita sombra, juntando ao facto de no fim de semana anterior ter estado calor, não havia a de salvação.
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Pôr-do-sol na Porta (do PNPG) de Lamas de Mouro |
Mas sobrevivemos e até desfrutamos. O Parque de Campismo de Lamas de Mouro não é dos melhores, mas vale bem a estadia. É explorado pela empresa Montes de Laboreiro que preza a calmaria, não procura que o parque cresça muito para que os campistas tenham espaço para estar, não procuram sequer que haja rede de telemóvel lá. A verdade é que lá dentro não há qualquer rede portuguesa ou espanhola, apenas internet exclusivamente no bar. Não tem muita luz, também. E à noite o céu descobriu para vermos as estrelas.
Parque de Campismo de Lamas de Mouro - muuuito espaço para cada tenda |
Uma coisa boa do campismo é a regulação dos sonos. O jantar não pode ser feito muito tarde para que haja luz - eu cá passo bem sem luz e eletricidade só preciso para carregar a máquina fotográfica - e depois de jantar, com as horas de silêncio estipuladas, há pouco mais a fazer do que ir até ao bar. Eu que estava habituada a deitar-me depois das 3h, resolvi isso em dois dias.
O segundo dia começou com Canyoning. Não conhecia até decidir explorar o que havia para fazer ali na região. É algo tipo Rafting mas sem barco. E já que, como disse uma amiga, Melgaço é capital do Rafting, pareceu-nos bem gira a ideia. Fizemos um percurso soft, mas saltamos de um penhasco a sete metros de altura para a água (se bem me recordo) e pusemos à prova alguns medos. Hei-de lá voltar porque fiquei com vontade de fazer um bem mais difícil!
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Canyoning em Castro Laboreiro |
À tarde o plano era caminhar num trilho junto ao rio Minho... mas depois encontramos a piscina da foto e como estávamos a derreter com o calor não deu para mais!
Piscina do Centro de Estágios de Melgaço |
O melhor pequeno-almoço da história. Inspirado numa imagem partilhada aqui... mas com chocolate! |
Hamburguer com queijo cheddar, cogumelos frescos |
Coisas menos boas? Assim que me recorde, à luz do tempo que passou, nadinha. Lá não era bem isso que achava. O caminho, as curvas e contra-curvas só se tornaram quase-naturais no fim das curvas. Só ia sossegadita no carro quando ia a conduzir, como se só confiasse em mim própria. Fez-me também muita confusão a loucura de velocidade a que o senhor do Canyoning conduzia aquela carrinha. A carrinha não devia ser propriamente nova e juntando a facilidade com que ele conduzia às ravinas, não era bom, não senhor.
A outra coisa má foi mesmo não termos ficado uma semana inteira lá para explorarmos tudo. Faltou o Santuário da Peneda, o Castelo de Castro Laboreiro, milhentos trilhos e uma praia fluvial. Um dia!!!
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