Mas agora, senhores, agora é muito diferente. Agora, eu quero muito fazer disto o meu trabalho. Quero que me paguem, também, para aprender. Agora, o meu mundo desaba (pelo menos temporariamente) se não correr bem. Agora, quero fazer daquele trabalho o meu trabalho e uma porta para muitos outros. Quero trabalhar precisamente naquela empresa. Quero inclusive trabalhar fora de horas para ser boa a fazer aquele trabalho. É aquele trabalho que me permitirá reconciliar-me com a área que passei 5 anos a estudar e gostar dela porque o trabalho é diversificado, não tem como objetivo ficar os dias inteiros, meses a fio, sentada e em frente a um computador a tirar nabos da púcara. Incluirá tarefas a curto prazo e bem definidas. E é tudo o que eu procuro.
Não chegasse toda esta minha ansiedade, ainda me informam que a entrevista será com duas pessoas, com imensa experiência, uma de recursos humanos e outra responsável pela parte técnica. A entrevista durará cerca de 1h30 e incluirá conhecer a equipa! Porquê que me dizem estas coisas? Para eu ficar com esperanças e, correndo menos bem, cair bem fundo? Ai, ai! Tudo isto depois de eu me preparar psicologicamente para uma resposta num prazo de várias e longas semanas, e ter uma resposta 5 dias depois de enviar a candidatura.
É muita coisa, senhores, mesmo muita coisa. E faltam pouquinhos dias. Ando a pensar no que vestir e como levar o cabelo. Ando a treinar o inglês e o alemão. Ando a ler artigos e a inteirarmente tanto quanto possível dos objetivos, missão e produtos da empresa. Leio o currículo e entro em pânico. Nada fácil, nada mesmo!
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