Aquela coisa chamada dia dos namorados


Eu não gosto de corações. Só se for no padrão de uma camisa e, ainda assim, com muito filtro. Não gosto de datas que não sejam aniversários e o meu podia bem ser dispensado. Sim, gosto de festas, só não de datas que não incluam acontecimentos memoráveis para a humanidade. Como tal, também não vejo qualquer graça no dia dos namorados e, ainda assim, um dia recebi um presente de dia dos namorados.

Isso foi há uma vida atrás e enquanto abria o presente e me esforçava por estar entusiasmada, afinal sempre era um presente, rezava. Porquê? Para que não me saísse nada com corações. Não saiu. O pobre do rapaz não fazia ideia que eu não achava a mínima graça ao dia dos namorados, mas pelo menos não me achava fofinha o suficiente para ficar feliz com corações.

O que interessa é que agora, agorinha, somos dois a partilhar a opinião. Não há cá datas. Nem de namoros, nem de dias, nem de coisa nenhuma. Comemorar o quanto é gira a aventura de ter sempre uma companhia é feita todos os dias ou sempre que apetece. Tentamos fazer um jantar por ano num restaurante mais caro, para experimentar e comemorar alguma coisa boa que aconteça. Um filme, uma cerveja e amendoins também são uma boa comemoração. Experimentar sobremesas novas nem se fala. E uma caixa de After Eight fazem de qualquer dia O dia.  

Por mim, podem comemorar o dia dos namorados à vontadinha que também não incomoda e não gosto de haters. Quem não o comemora por falta de companhia também não deprima; em vez de comemorarem o dia de S. Valentim, comecem a preparar as honras para o Sto. António que ele é o entendido no assunto.

Quanto a tudo o resto, tenham uma boa semana!

P.S. - Mais logo ou amanhã publico fotos de Munique e conto-vos como é estar na sexta em Portugal, no sábado na Alemanha e no domingo na Austria. Wait for it!

P.S. 2 - Com este post acabo de perceber que afinal até tenho um lado fofinho. 
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