Sentímo-nos em casa quando...

Gosto muito do sentido de comunidade, mais do que do de sociedade. Cresci numa vizinhança que, de ano para ano, foi sendo cada vez mais isso, uma comunidadezinha onde só de lá saíam (e continuam a sair) coisas boas. Isso inclui os vizinhos tomarem conta das casas um dos outros, inclui partilhar sobras, emprestar espaço livre, guardar coisas na casa dos outros se não houver espaço, entre um sem número de coisas. Assim mais do que família, às vezes, porque a proximidade com pessoas que têm as suas vidas, traz parcerias com independência, em que cada um tem a sua vida, mas conta com o outro, sem ter nele uma bengala, uma necessidade para a sobrevivência ou tomada de decisão. 

E há uma coisa que se partilha sempre numa comunidadezinha deste género. Sabem o que é? Compotas! Quer elas sejam marmelada ou um doce de outro fruto qualquer. Faz-se sempre a mais e partilha-se. Deram-nos uma compota aqui também, e isso é, notoriamente, uma sensação de casa. Ainda que não seja grande fã.


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