Uma perda cheia de recordações boas*

Já nos perdemos em Praga, já tivemos mais 10kg do que o recomendável, já salvaste a viagem da carteira roubada, guardando o cartão de cidadão que lá faltava, viste a Sagrada FAmília e moraste comigo naquele quarto manhoso-nojento-a-cair-de-podre de ERASMUS, onde te impressionaste com gregos e checos, negativa e positivamente, e suportaste muito no caminho de regresso. Tanto ao ponto de chegares desfeita, com fita cola a imobilizar-te, ao ponto de chocares todos os que te viram no aeroporto do Porto, depois de Londres onde não te vi. O teu jeito desengonçado e o teu som inconfundível chegou a ser asíncrono e mesmo aí consegui salvar-te. Estiveste em Milão e sentiste-te irremediavelmente perdid no nevoeiro, sentiste o nosso medo quando aquele homem nos abordou e segura quando encontramos o quarto com aquela brasileira louca, com aquele Italiano que não falava inglês e que só nos convidava para ir à balada. Chegaste a Innsbruck no primeiro dia do ano connosco e voltaste a Portugal. Mas o destino quis que a eutanásiA ficasse decidida no mesmo destino da tua primeira viagem: Madrid. Até à próxima, querida mala castanha.

*possíves erros serão corrigidos quando tiver um computador.



Próximo post:
« Próximo post
Post anterior:
Post anterior »
0 Comentários fofinhos