Ser informado: bom ou mau?

A resposta é óbvia, é bom. Basta olhar para há 50 anos e ver o quanto era grande a crença em coisas absurdas, só por desinformação. Mas, e se a informação for levada ao extremo?

A minha tese passará por melhorar um sistema de diagnóstico de cancros do trato gastrointestinal e, como tal, tenho de perceber a origem deles. Pois, é esse o problema. Ler sobre o assunto e perceber a quantidade de pessoas com cancro por causa de hábitos pouco saudáveis que conheço, dá-me a volta aos miolos. Isso e perceber que nos últimos 5 dias não fiz uma única refeição decente. Ficava tão melhor na ignorância, ou, pelo menos, numa ignorância superficial. Lá no fundo eu sei estas coisas todas, hábitos saudáveis, fruta, vegetais, pouca carne e blablablabla. Mas não é fácil, não tem sido fácil por tempo e por apetite.
Ao rever a pizza, as batatas fritas, os bolos e a falta de água que tem sido a minha vida, imagino-me com uma destas maleitas que me farão sofrer muito mais do que qualquer pequeno esforço. E passo para o outro extremo: a partir de hoje só como fruta, sopa e bebo chá. Não quero cancros nem diabetes. Vou pôr-me a correr já hoje, a ler todos os rótulos do que compro e a só comer iogurte natural com fruta natural.

Ou então não. Preferia a desinformação a este nível, já que não é sequer possível ou pensável deixar de passar o dia ao computador, a escrever e ler, nas próximas longas semanas. Por isso vou ter um destes males que sei que existem e que se tornam todos os dias mais frequentes como consequência do tempo, do stress e da preguiça.

De qualquer forma, se quiserem ganhar um bocadinho de ódio ao que nos tornamos, vejam isto:


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