De anti-shopping a IKEA addicted

As férias têm sido muito boas. A minha recuperação do último ano está em marcha e depois de uma série de azares, que abriram as férias em grande, a coisa compõe-se e pouco me tem atrapalhado a serenidade. A sala de massagens ainda não está pronta. Há sempre coisas a fazer. As férias têm sido boas e preenchidas e, como são a prioridade, a massagem tem ido com calma.

Ainda que com calma, com avanços. Algumas das cortinas já estão prontas. Faltavam-me algumas e por isso tive de ir à IKEA. É aqui que começa a história que vou contar. Tinha as cortinas para comprar e o meu namorado precisava de uma estante. Lá fomos os dois. Como ele não é propriamente fã de compras e já conhecia a loja, achei que sairia de lá aborrecido e fartinho de tantos quilómetros de loja. Tal como esperava que ele não a quisesse ver à frente nos próximos meses.

Mas não foi assim que aconteceu. Comprou a estante. Ficou mesmo contente com ela e com o preço fofinho que a acompanhava. Não se fartou, nem um bocadinho. Depois de a montar quis outra. Hoje, dois dias depois, voltamos à IKEA. Ele não só comprou mais uma estante, como mais três coisas. 

O melhor foi quando, depois de vermos metade da loja, ele exclamou 'Oh, já está a acabar!'. Bem, até compreendi, foi comprar coisas para ele e ganhou-lhe o gosto. Mas, eis que no finalzinho da loja eu reclamei da loja nunca mais ter fim e ele me informou que voltava para o início, via tudo outra vez, P-E-R-C-O-R-R-I-A T-U-D-O de novo!

Eu estava fartinha. Ele não. Eu gosto muito de compras, gosto muito das mil ideia do IKEA, mas a quantidade de informação e a distância cansam-me. Muito! Ele não gosta assim tanto de compras e não estava cansado. Nada. Zero. A IKEA faz sonhar, faz ter vontade de decorar e ter muitas casas. Mas não esperava transformar desta maneira um anti-shopping num IKEAaddicted. 

IKEA a fazer magia desde 1943.
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