Sara Maria, porque andas sempre à chuva?

Quando eu era pequena tive um guarda-chuva. Vários até. E esse "vários" foi o que me fez deixar de o usar.

Passo a explicar... Eu sou pessoa dada ao esquecimento, é um defeito de formação cerebral que eu tenho vindo a trabalhar, mas que me acompanhará para a eternidade. Lembro-me de usar apenas uma vez alguns deles e lembro-me, também, do desespero da minha mãe quanto a isso. Quando pude, deixei de os usar. Afinal, uma chuvinha nunca fez mossa a ninguém, já um sermão pela centésima vez é coisa para me irritar.

Sim, eu sei que é bastante mais agradável chegar aos destinos sem parecer um pinto encharcado. Claro que eu reconheço as vantagens e até já achei que um daqueles guarda-chuvas transparentes me ficaria mesmo bem. Pois, mas e as desvantagens?  Eu que ando de casa as costas frequentemente e pareço uma barata tonta para conseguir fazer tudo a que me proponho, teria mais uma coisa para carregar. Mais, eu não tenho a menor destreza para usar guarda-chuva com civismo, e se há coisa que me irrita é passar a vida a levar com guarda-chuvas na cara.

E assim, respondo que os guarda-chuvas deveriam ser alvos de investigação científica para que uma nova alternativa fosse desenvolvida, de modo que combatesse os esquecimentos, sem varas afiadas sempre prontas a importunar pessoas. Qualquer coisa que impermeabilizá-se o que não queremos molhar seria a solução (se algúem patentear que não se esqueça de mim!). Aí, talvez passar a usar uma coisa dessas ;)
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