Está tudo bem por esses lados? Por cá, já nos instalamos em Innsbruck, já vimos nevar e já compramos o mínimo de "tralha" que torna esta casa habitável. Também já tivemos tempo para a pôr de pantanas, com roupa por todo o lado
Como é visível, o ano novo começou em grande. Depois das despedidas à família, a festa com alguns amigos foi o melhor "até já" a Portugal (incluiu muita música pimba e tudo!). O cansaço das duas últimas semanas em Portugal, junto com a noite em claro e com o primeiro dia do ano preenchido de viagens de avião, deixou-me de rastos. Não sendo suficiente, tivemos de aproveitar o sábado para fazer compras, com a consequência de não termos o que comer no domingo.
Consequências do cansaço e da redução de adrenalina que me mantém sempre a 1000km/h, parou-me a digestão e tive uma bela de uma segunda noite na casa nova. Ainda me ando a arrastar. Levanto-me da cama sempre a pensar quando voltarei para lá. Ontem só estive acordada 10 horas e valeram por 20, por exemplo.
Como se tudo isto não fosse suficiente para um início atribulado e um quanto ou tanto duro, um dos micro-implantes que tenho na boca (para ajudar ao movimento de um dente) decidiu não ficar, pela segunda vez, na minha boca. Ou melhor, o meu corpo está a expulsá-lo de forma muito rápida. Entrei em histeria quando percebi isto. Da última vez que isto aconteceu, de forma muito mais lenta, tiraram-mo no dentista; tentei que o fizessem sem anestesia e foi a pior dor que me lembro de alguma vez sentir. Já estava a fazer planos obscuros de ter de me entregar a um dentista aleatório por cá e destruir todo o tratamento que tanto me tem custado. Ou então, ir na loucura a Portugal, uma semana depois de ter saído. Desta vez, o meu dentista diz que sairá facilmente, descansando todo o meu estado de pânico. Bastará puxá-lo e sairá. WAIT! PUXÁ-LO? Pois, exatamente. Ainda não sei como isso se procederá, mas contarei brevemente.
Entretanto, vou continuar a pôr ordem na casa e fazer as 1355 coisas que planeei para hoje. Tenham um bom dia!
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