Pelo correio


Na sexta passada chegaram cá a casa dois bocadinhos de Portugal. Alheiras caseiras e um postal com azulejo do Porto. Bem, as coisas não foram assim tão perfeitas e fáceis, mas, antes de mais, MUITO OBRIGADA aos remetentes!

O postal data de 2 de fevereiro e as alheiras foram enviadas no dia 6. Na sexta passada foram 12, façam as vossas contas. Os CTT têm muito trabalho e poucos funcionários e pelos vistos aproveitam pontes. Ou seja: com o Carnaval nada se mexeu, nada andou, como se estivessem todos demasiado cansados para trabalhar um pouco que fosse antes do Carnaval; como se a folia da festa fosse essencial para voltarem ao trabalho mais tarde. O postal foi colocado na caixa do correio que já tem os nossos nomes. As alheiras não couberam lá e, como eu estava em Portugal, só hoje as fui buscar.

As alheiras não estavam com bom aspeto e por isso não as fotografei. Estavam cobertas de bolor e ainda tentamos salvá-las, mas, com muita pena nossa, não havia rigorosamente nada a fazer por elas.

É o prejuízo de estar a 2000 km. A distância parece-nos pouca. Num ápice vamos de um ponto ao outro, mas depois os sabores e os cheiros que nem pelo correio chegam intactos mostram-nos a distância.
Próximo post:
« Próximo post
Post anterior:
Post anterior »
0 Comentários fofinhos