A Queijadinha foi connosco a Verona e até as minha amigas a adotaram como mascote. Houve muito boa gente a soltar uma gargalhada por nos ver a passeá-la e fazer pessoas rir é sempre um bom pretexto para dar asas a ideias parvas. A Queijadinha foi a Verona e viajará connosco nas próximas viagens também, assim como uma espécie de marca. Há quem ande por aí com bandeiras, nós andamos com uma ovelha com nome de comida, e então?
Ficamos surpreendidos com o quão bonita é Verona. É velha, tem traços que nos lembram Florença e é pequena. Mas tem personalidade. O centro histórico é bonito, pequenino e acolhedor. Tem história e entre tudo o que vimos, a maior atração da cidade, a casa da Julieta, é o menos interessante. Há centenas de japoneses a apalpar as mamas da Julieta feita de bronze. Ninguém tira fotografias à estátua e é duro conseguir apanhá-la sem uma mão lá espetada.
É uma cidade para ser vista num dia, essencialmente a pé. Não entramos na Arena porque a entrada custava 10€ e planeamos todos passar por Roma, onde o Coliseu é equivalente e melhor. O teatro romano, uma versão mais antiga e mais pequena da Arena, apenas em semi-círculo, custa apenas 1€, tem uma vista incrível sob a cidade e vale bem a pena.
Se voarem para Milão, não percam mais de um dia lá e apanhem um comboio para Verona. Vale muito mais a pena, fica a 1 ou 2 horas de comboio e não é caro.
Viajar é bom, não me canso de o dizer. Mesmo que não seja para cidades grandes. Às vezes até é bem melhor assim e fora da época alta. Em Verona ouvimos muito italiano, não muito inglês. É giro vivermos numa aldeia global, mas quando se viaja é bom, também, que se sinta as diferenças culturais. O falar alto, o à vontade, a falta de jeito para o inglês. É bom comer um prato de massa, como não se come noutro lado, e gelados. É bom viajar para Itália.
0 Comentários fofinhos